Espero que você esteja gostando do nosso site. Conheça os psicólogos que atendem em São Paulo presencialmente e também online por videochamada. Autor: Renata Visani Gaspula - Psicólogo CRP 06/72421
Relacionamentos codependentes podem ser desafiadores e prejudiciais para ambas as partes envolvidas.
Afinal, a codependência é caracterizada por uma dinâmica onde uma pessoa se torna excessivamente dependente da outra, seja emocional, psicológica ou financeiramente.
Esse tipo de relação pode surgir entre casais, amigos, familiares e até mesmo em ambientes de trabalho.
Para compreender melhor o problema e buscar soluções, é essencial conhecer os sinais, as causas e as estratégias de superação da codependência.
Sinais de que um relacionamento é codependente
Alguns comportamentos indicam que a relação está baseada em dependência emocional e não em um vínculo saudável e equilibrado.
Forte necessidade de agradar podem indicar relacionamentos codependentes
A pessoa codependente tem uma necessidade extrema de agradar os outros, mesmo que isso signifique sacrificar seus próprios desejos, opiniões e bem-estar.
Ela busca constantemente aprovação e teme ser rejeitada caso não atenda às expectativas do outro.
Lembrando que isso pode acontecer entre familiares, parceiros amorosos e amizades.
Falta de limites saudáveis
Um dos traços mais marcantes da codependência é a dificuldade em estabelecer e respeitar limites pessoais.
Assim sendo, a pessoa tem medo de dizer “não” e acaba permitindo comportamentos prejudiciais, como invasão de privacidade, controle excessivo e até mesmo abuso emocional.
Medo intenso de rejeição ou abandono e relacionamentos codependentes
A insegurança emocional faz com que a pessoa codependente tenha um medo exagerado de ser abandonada.
Para evitar que o outro se afaste, ela pode se submeter a situações prejudiciais, suportando maus-tratos, infidelidade ou desrespeito.
Logo, o medo pode ser tão intenso que a pessoa se convence de que não sobreviveria sem o relacionamento, mesmo quando este lhe causa sofrimento.
Baixa autoestima e autovalor dependente do outro
A pessoa codependente geralmente tem uma autoimagem negativa e não se sente valiosa por si mesma.
Sua autoestima está diretamente ligada à aceitação e ao reconhecimento do outro.
Ela precisa constantemente de validação externa para se sentir bem, pois não acredita ser suficiente por conta própria.
Assim sendo, essa dependência emocional a torna vulnerável a manipulações e dificulta sua capacidade de estabelecer relações saudáveis.
Excesso de responsabilidade pelo outro
A pessoa codependente assume um papel quase parental na relação, sentindo-se responsável pelo bem-estar do outro.
Ela pode acreditar que sua missão é “salvar” ou “consertar” a pessoa com quem se relaciona, mesmo quando isso envolve sacrifícios extremos.
Logo, esse comportamento pode ser observado em relações onde um dos parceiros tem vícios, problemas financeiros ou dificuldades emocionais.
Dificuldade em tomar decisões sozinha
Como a identidade do codependente está atrelada ao outro, tomar decisões se torna um desafio.
Ele teme errar, desagradar ou causar conflito e, por isso, sente necessidade de pedir permissão ou aprovação para qualquer escolha.
Esse padrão pode se manifestar em decisões pequenas, como escolher um restaurante, e também em questões maiores, como mudanças de emprego ou planos de vida.
Ciclo de culpa e ressentimento
A dinâmica da codependência leva a uma constante sensação de sobrecarga emocional.
A pessoa se doa intensamente, mas, ao mesmo tempo, sente-se sufocada, desvalorizada e ressentida por não receber o mesmo em troca.
No entanto, como não consegue expressar seus sentimentos e impor limites, acaba se prendendo a esse ciclo vicioso de culpa e frustração.
Causas do relacionamento codependente
Em geral, um relacionamento codependente pode surgir por conta de:
Experiências na infância
Muitas pessoas desenvolvem a codependência a partir de relações familiares disfuncionais.
Crianças que cresceram em lares onde havia negligência emocional, pais controladores ou dependentes químicos aprendem desde cedo que precisam suprir as necessidades dos outros para receber afeto e aceitação.
Falta de autoestima e insegurança
Pessoas com baixa autoestima têm maior tendência a desenvolver relacionamentos codependentes, pois não se sentem merecedoras de amor incondicional.
Elas acreditam que precisam se esforçar excessivamente para serem aceitas, colocando o bem-estar dos outros acima do próprio.
Logo, essa insegurança faz com que aceitem relações desequilibradas, onde o parceiro pode exercer controle ou exigir sacrifícios constantes.
Medo do abandono e necessidade de aprovação
O medo intenso de ser rejeitado ou abandonado faz com que a pessoa codependente tolere comportamentos tóxicos e negligencie suas próprias necessidades.
Essa necessidade de aceitação pode estar enraizada em experiências passadas, como separações traumáticas, falta de carinho na infância ou relações anteriores marcadas por instabilidade emocional.
Padrões culturais e sociais
Em algumas culturas e contextos sociais, há uma valorização do sacrifício pessoal em prol do outro, especialmente em relacionamentos amorosos e familiares.
Algumas pessoas internalizam a ideia de que devem ser responsáveis pela felicidade do parceiro, mesmo que isso signifique abrir mão de sua própria individualidade.
Histórico de relacionamentos abusivos
Quem já passou por relacionamentos abusivos pode desenvolver a codependência como um mecanismo de defesa.
Após sofrer manipulação emocional ou controle excessivo, a pessoa pode aprender a se adaptar aos desejos do parceiro como forma de evitar conflitos.
Dificuldade em lidar com a solidão
Algumas pessoas têm tanto medo de ficar sozinhas que preferem permanecer em relações prejudiciais a encarar a solidão.
Influência de traumas emocionais
Traumas não resolvidos, como abandono na infância, abuso emocional ou perdas significativas, podem fazer com que a pessoa busque relações onde se sente necessária e indispensável.
Essa necessidade de “cuidar” do outro pode ser uma tentativa inconsciente de compensar a dor do passado, reforçando a dinâmica codependente.
Estratégias para melhorar relacionamentos codependentes
É possível transformar um relacionamento codependente em uma relação mais equilibrada, saudável e baseada no respeito mútuo ao adotar as seguintes atitudes:
Desenvolver autonomia emocional
Buscar interesses próprios, cultivar amizades e investir em projetos pessoais ajuda a reduzir a necessidade de validação externa é essencial para melhorar relacionamentos.
Quanto mais a pessoa encontra felicidade dentro de si, menos dependerá de alguém para se sentir uma pessoa completa.
Evitar a necessidade de controle
A codependência muitas vezes está associada à tentativa de “salvar” ou mudar o outro.
Aceitar que cada pessoa é responsável por suas próprias escolhas e dificuldades reduz a carga emocional e permite relações mais equilibradas.
Focar no autocuidado
Cuidar do bem-estar emocional, físico e mental fortalece a individualidade e melhora a qualidade dos relacionamentos.
Atividades de autocuidado como meditação, exercícios físicos e momentos de lazer são essenciais para manter um equilíbrio emocional.
Reavaliar a relação
Se, mesmo com esforços para mudar, o relacionamento continuar tóxico e prejudicial, pode ser necessário considerar o distanciamento ou até mesmo o fim da relação.
Escolher estar em uma relação deve ser uma decisão baseada no respeito e no bem-estar mútuo, e não no medo de ficar sozinho.
Buscar ajuda profissional
A terapia, seja individual, familiar ou de casal, pode ser um grande aliado no processo de transformação.
Isso porque um profissional pode ajudar a identificar padrões negativos e ensinar estratégias para construir relações mais saudáveis.
Buscar apoio profissional e investir no autoconhecimento são passos fundamentais para uma vida mais equilibrada e plena.
Procure um psicólogo agora mesmo na plataforma Psicólogos Paulista!
Psicólogos para Relacionamentos
Conheça os psicólogos que atendem casos de Relacionamentos no formato de terapia online por videochamanda e também consultas presenciais em São Paulo:
-
Melissa Almeida
Consultas presenciais
Consultas por vídeoFormada em Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) pelo CETCC (Centro de Estudos em Terapia Cognitivo-Comportamental), Melissa atua ajudando os pacientes a compreenderem e modificarem padrões de pensamento e comportamento que impactam diretamente sua qualidade de vida....
Valor R$ 260
Posso ajudar comRelacionamentosConflitos FamiliaresFamíliaTOC - Transtorno ObsessivoMedospróximo horário:
Consulte os horários -
Aline Camara
Consultas presenciais
Consultas por vídeoAline Camara é formada em Psicologia pelo Centro Universitário UniFECAF, pós-graduada em Neuropsicologia, e pós-graduanda em Psicologia Jurídica e Avaliação Psicológica...
Valor R$ 180
Posso ajudar comRelacionamentosMedosAutoconhecimentoEstresseTDA e TDAHpróximo horário:
02/mai. às 10:00hs
Quem leu esse artigo também se interessou por:
- Comunicação para relacionamentos: 5 táticas efetivas
Problemas de comunicação no relacionamento? Psicóloga dá dicas para melhorar essa importante parte de qualquer relação amorosa!
- Dependência emocional: o que é, causas e como curar?
Psicóloga explica os sintomas e como curar a dependência emocional para ter qualidade de vida e amor próprio.
- Conheça 6 dicas para ter um relacionamento saudável
Você sabe o que é preciso para ter um relacionamento saudável? Psicóloga compartilha dicas para você conquistar relacionamentos saudáveis.
Outros artigos com Tags semelhantes:
Conheça 6 dicas para ter um relacionamento saudável
O que é preciso para se ter um relacionamento saudável? Idealmente, as relações a dois seriam repletas de amor, respeito e bons momentos. Na realidade, contudo, sabemos que não [...]
Como identificar manipulação psicológica
Você sabe como identificar manipulação psicológica? Esse tipo de violência mental pode acontecer em relacionamentos amorosos, familiares, amizades ou mesmo no trabalho, já que envolve uma série de jogos [...]
Será que você é uma pessoa tóxica? Descubra
Relacionamentos tóxicos podem trazer sequelas na vida de muitos indivíduos e, por isso, muitos estão buscando maneiras de identificar se o seu entorno é abusivo — e a melhor [...]
Autor: psicologa Renata Visani Gaspula - CRP 06/72421Formação: A psicóloga Renata Visani é formada em Psicologia há mais de 15 anos. Atualmente, cursa mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde na Universidade do Algarve em Portugal e é pós-graduada em Neuropsicologia, PNL (Programação Neurolinguistica) e atende também através da Psicanálise.