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Intensa atividade profissional, pressão, stress e conflitos podem gerar o esgotamento mental e a necessidade de um tratamento com psicólogo.
Chamada de Síndrome Burnout, ou Síndrome do Esgotamento, quem está passando por essa situação sente-se desanimando para tudo, com mau-humor, agressivo e com muita dificuldade para se concentrar.
Cada vez mais, os ambientes de trabalho são verdadeiras selvas, onde não há harmonia entre os funcionários e a competição faz parte do cotidiano.
Ter que trabalhar por mais horas do que o indicado, entregar cada vez mais resultados e não ser reconhecido por isso gera um nível de stress altíssimo, que desencadeia no esgotamento.
O nome “Burnout” vem da expressão em inglês “burn out”, que significa algo que parou de funcionar por falta de energia. É justamente isso que acontece com o cérebro!
Depois de excessivos e prolongados níveis de stress, a produtividade se esgota. A síndrome foi identificada nos anos 70 e, hoje em dia, é considerada pela Organização Mundial da Saúde como uma das principais doenças dos europeus e norte-americanos, ao lado da diabetes e hipertensão.
Qualquer pessoa está sujeita a sofrer dessa síndrome, inclusive estudante e desempregados.
Mas profissionais que lidam diariamente com altos riscos e responsabilidades, como policiais, médicos, profissionais de resgate, professores e executivos de alto padrão, têm mais chances de desenvolver a Síndrome de Burnout.
Como diagnosticar o esgotamento?
Os primeiros sinais são a ausência nas atividades, licenças médicas por depressão e depreciação nos relacionamentos. Aliás, a síndrome costuma ser muito confundida com depressão, pois os sintomas são bem semelhantes.
Além das dificuldades em executar as tarefas comuns do dia a dia, quem está sofrendo com o esgotamento pode ter também sintomas físicos.
Entre eles estão as dores de cabeça constantes, muito suor, dores de barriga, dificuldade de digestão, queda de cabelo, alteração menstruais e problemas para dormir. Outras doenças também podem manifestar-se, como gastrite, úlcera, alergias, hipertensão e bronquite.
Tratamento do esgotamento mental
Para os sintomas físicos e doenças desenvolvidas devido à síndrome, o médico pode recomendar uma medicação adequada. Já para o tratamento específico do esgotamento mental, o indicado é a psicoterapia e, em alguns casos, um psiquiatra pode indicar também com a farmacologia necessária.
Essa é a única maneira da pessoa desenvolver os mecanismos de autodefesa para as situações que causam o seu esgotamento mental.
Na psicoterapia, o psicólogo aplica diversas técnicas para a pessoa ter uma melhora em seu quadro.
Treinamento de assertividade, identificação de novas formas de lidar com as pessoas, percepção da necessidade de mudar de emprego ou de estilo de vida, orientação vocacional, relaxamento e mudança dos padrões de pensamento são alguns dos pontos que a psicólogo irá trabalhar.
Durante o tratamento, é fundamental que o paciente volte a dormir e se alimentar bem. Entrar em contato com o que antes lhe trazia alegria, como atividades, passeios e exercícios específicos, também ajuda o paciente a relaxar e voltar a se divertir.
O processo de melhora não acontece do dia para noite, mas com paciência e dedicação ao tratamento, é possível voltar a viver normalmente e recuperar seus níveis de produtividade e capacidade profissional.
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Autor: psicologa Renata Visani Gaspula - CRP 06/72421Formação: A psicóloga Renata Visani é formada em Psicologia há mais de 15 anos. Atualmente, cursa mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde na Universidade do Algarve em Portugal e é pós-graduada em Neuropsicologia, PNL (Programação Neurolinguistica) e atende também através da Psicanálise.