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A pessoa obsessiva costuma viver por um objetivo, mas não sente prazer por isso. Pelo contrário, a obsessão gera sofrimento, culpa e ansiedade.
Caracterizada por um ideia fixa, ela pode ser por vários motivos diferentes, como aparência, relacionamento amoroso, limpeza, alimentação ou trabalho.
Todas as pessoas podem ter algumas características obsessivas. Mas a diferença entre o normal e o distúrbio psicológico está no sofrimento causado e na interferência da rotina diária do sujeito. A obsessão não permite uma vida normal e as mais comuns são relacionadas à:
- Limpeza, sujeira e contaminações;
- Dúvidas;
- Simetria, perfeição ou alinhamento;
- Desejo de ferir, insultar ou agredir outras pessoas;
- Sexo ou obscenidades;
- Armazenamento ou economia de coisas inúteis;
- Preocupações com doenças ou com a aparência do corpo;
- Cumprimento da religião (pecado, culpa, escrúpulos, sacrilégios ou blasfêmias);
- Números especiais, cores, datas e horários.
Quem sofre com isso, simplesmente não consegue direcionar seus pensamentos para outras preocupações, mesmo que tente bastante. Mesmo sem uma razão ou lógica aparente, a obsessão leva a pessoa a ter compulsões relacionados a sua fixação. São elas que aliviam momentaneamente a ansiedade, levando o indivíduo a sempre repetir a ação para se tranquilizar.
A vida de um obsessivo
Os obsessivos podem ter muita dificuldade em perceber o seu próprio problema. É comum que o alerta venha de familiares, pessoas do convívio, ou após ler ou ouvir sobre essa doença.
Em outros casos, o obsessivo até percebe que suas ações são ilógicas e absurdas, mas não consegue parar de pensar e nem de agir compulsivamente. Isso a torna uma pessoa reservada, que se afasta do convívio social, tentando esconder o que acontece e com medo dos julgamentos.
Há situações em que os obsessivos acabam interrompendo suas ocupações, profissionais ou acadêmicas, por não conseguirem conciliar o desgaste que sentem com o ritmo de vida e nem ter tempo para as compulsões, que podem consumir várias horas por dia.
É fundamental que quem sofra consiga reconhecer que precisa de ajuda e tratamento. Ao contrário do que algumas vezes se imagina, não é se livrando do objetivo que cura-se um obsessivo.
É preciso um trabalho psicoterápico, com acompanhamento de um psicólogo, para investigar as causas e fatores inconscientes da obsessão.
Existe solução!
Quem está preso no ciclo da obsessão pode chegar a pensar que nunca mais conseguirá viver normalmente. Mas existe, sim, uma saída para esse problema.
Dependendo da situação, para o tratamento pode ser preciso conciliar terapia e farmacologia. A intervenção do psicólogo terá uma abordagem cognitiva-comportamental, em que o trabalho é feito para enfrentar as obsessões (ao invés de ignorá-las) e impedir os atos compulsivos.
O tratamento é individual e depende muito da situação de cada paciente. Em comum, estarão as ações de exercícios mentais para controlar os pensamentos e ações relacionados à obsessão.
O psicólogo auxiliará o indivíduo a aprender a pensar diferente e lidar de outra maneira com os anseios que causam a sua doença.
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Autor: psicologa Andreia Crocco Santos - CRP 06/146707Formação: Pós-graduada em Psicanálise e os Desafios da Contemporaneidade. Pós-graduanda em Saúde Mental, Psicopatologia e atenção psicossocial. Atendimento Psicoterápico Clínico de casal e individual de adolescentes, adultos e idosos sob orientação psicanalítica e psicoterapia psicodinâmica