Espero que você esteja gostando do nosso site. Conheça os psicólogos que atendem em São Paulo presencialmente e também online por videochamada. Autor: Renata Visani Gaspula - Psicólogo CRP 06/72421
Crianças em variados níveis de desenvolvimento, naturalmente, têm uma compreensão diferente do divórcio. Os pais, portanto, precisam discutir o assunto sob medida, de acordo com a maturidade dos seus filhos.
Os pais de crianças mais novas devem manter as rotinas, dar consistência nas regras e expectativas, e proporcionar um carinho extra.
É preciso dizer às crianças repetidas vezes que o divórcio não é culpa delas, e que você os ama. Já os filhos adolescentes provavelmente vão querer mais detalhes sobre o divórcio e como isto afetará suas vidas.
Os pais dos adolescentes devem ter conversas abertas e calmas e apoiar as reações emocionais dos jovens.
Mantenha a conversa simples e clara
Para todos os filhos, a mensagem dos seus pais deve ser clara e simples. Deve-se deixar de fora detalhes complicados que podem levar as crianças a acreditar que elas precisam corrigir o problema ou que são a causa da separação.
Os pais—de preferência juntos — devem explicar em um tom calmo, algo como: “Nós decidimos que não podemos mais viver juntos, e não queremos ficar casados. Isso não foi uma decisão fácil, mas foi uma decisão adulta.
Não tem absolutamente nada a ver com você, nós ambos te amamos por completo”. As crianças podem ter sentimentos mistos em reação à notícia.
Alguns pontos podem ajudar ainda mais a conversa:
- Transparecer felicidade, pai e mãe
- Dizer que agora terá dois lares em que serão amados
- “Você vai continuar fazendo parte de nossas vidas do jeito que sempre foi.”
É importante ouvir e prestar atenção às reações de seus filhos
Para crianças mais velhas, esta notícia as vezes nem pode surpreender tanto. Eles podem ter amigos com pais divorciados. Para outras crianças, a notícia pode vir como um choque.
Tanto crianças preparadas quanto despreparadas têm muitas dúvidas, e geralmente têm medo de perguntar. Algumas perguntas serão imediatas; outros irão aparecer com o tempo.
Por esta razão, é importante dar repetidas oportunidades para que seu filho faça perguntas e expresse seus medos.
Certifique-se que seus filhos tem a certeza de que estão seguros
Crianças costumam se concentrar a respeito de sua própria proteção. Muitas crianças se perguntam como o divórcio irá mudar suas vidas no dia a dia. Já muitas outras preocupações podem permanecer silenciosas.
A maioria das crianças tem a preocupação de ter sido responsável pela dissolução do casamento, porém poucas encontram coragem de perguntar isso diretamente aos pais.
Perguntas e dúvidas que devem ser abordadas:
- A culpa é minha?
- Eu poderia ter feito alguma coisa pra vocês continuarem juntos?
- E se eu me comportar, vocês voltariam a ficar juntos?
- Você vai continuar me amando, mesmo morando em outra casa?
- Com que frequência vamos nos ver?
- Eu vou ter que me mudar?
- Eu vou ter que mudar de escola?
Psicólogos concordam que as chaves para responder a estas perguntas estão na clareza, honestidade e garantia de que eles permanecerão seguros e amados.
Esteja a frente sobre as mudanças que ocorrerão e ajude-os a preparar-se com antecedência. Transformações no cotidiano pode ser muito assustador para uma criança; pode levar um tempo antes de que ela entenda suas novas condições de vida e a divisão da custódia.
Tente minimizar ao máximo quaisquer interrupções de suas rotinas. Ofereça apoio ao procurar maneiras de lidar com os sentimentos da criança como brincadeiras, arte, conversar com amiguinhos ou passeios ao ar livre.
Seja qual for o método escolhido, mantenha as necessidades de seus filhos em primeiro lugar.
Garanta que seu filho saiba que não é culpa dele, nem de ninguém
As crianças devem saber que não há absolutamente nada que eles fizeram que causou o divórcio de seus pais. Esta afirmação deve ser reforçada repetidamente – que a separação foi uma decisão adulta, com base em problemas de adultos.
Este pode ser um ponto difícil de transmitir de uma forma convincente, principalmente se questões a respeito da educação da criança foi muitas vezes motivo de discussão entre o casal. No entanto, esta afirmação é um dos pontos mais importantes a ser enfatizado.
Da mesma forma, as crianças também devem saber que não há nada que elas posam fazer para corrigir o problema. Isso não é da sua responsabilidade.
Procure ajuda de um profissional
Se você esta passando por dificuldades em comunicar o divórcio aos seus filhos, procure a ajuda de um psicólogo.
De fato, o auxilio de um psicólogo familiar pode ajudar tanto no anúncio da separação, quanto durante o periodo de mudanças e inclusive acompanhar a reação emocional de seu filho nos primeiros meses.
Psicólogos para Conflitos Familiares
Conheça os psicólogos que atendem casos de Conflitos Familiares no formato de terapia online por videochamanda e também consultas presenciais em São Paulo:
-
Mariana Trovão
Consultas presenciais
Consultas por vídeoGraduada em psicologia pela Universidade Federal de São Carlos e especialista em psicologia hospitalar pela Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, vem se dedicando ao atendimento clínico de adolescentes, adultos e idosos através da psicanálise.
Valor R$ 160
Posso ajudar comRelacionamentosConflitos FamiliaresCasamentoMorte e LutoEstressepróximo horário:
21/out. às 20:00hs -
Luciano Calado
Consultas presenciais
Consultas por vídeoO psicólogo Luciano Calado é formado em psicologia formado pela Universidade de Guarulhos – UNG e também é Psicanalista. Realizou seu percurso de Formação fundamental em Psicanálise na Escola de Psicanálise Corpo Freudiano, núcleo São Paulo.
Valor R$ 130
Posso ajudar comEstresse pós-traumáticoRelacionamentosConflitos FamiliaresMorte e LutoDepressãopróximo horário:
22/out. às 09:00hs
Quem leu esse artigo também se interessou por:
- AnsiedadeO problema é quando essas emoções, completamente normais, tornam-se mais frequentes do que deveriam e acabam tomando conta da vida de quem as sente: nesse caso, é uma doença.
- De onde vem o medo?O medo faz parte da nossa vida e da nossa autopreservação, pois nos impede de cometer atos perigosos e que podem ter más consequências. Mas de onde ele vem?
- Quando o uso abusivo da tecnologia leva à solidão e até depressãoNão é de hoje que os especialistas vêm estudando como a tecnologia pode desencadear a solidão e, em casos mais graves, até mesmo depressão
Outros artigos com Tags semelhantes:
Sentimento de pertencimento: como desenvolver isso em crianças
O sentimento de pertencimento é a sensação de conexão e inclusão que uma pessoa experimenta em relação a um grupo, comunidade ou ambiente específico. Isso é algo que precisa [...]Mudança de hábitos: como fazer
Sempre que queremos mudar algo na nossa vida, começamos tendo que vencer um grande inimigo: nosso próprio cérebro. É ele o responsável por nos sentirmos mais confortáveis cultivando velhos [...]Sinais de que você está tendo uma crise de ansiedade
Você sabe identificar uma crise de ansiedade? Esse problema pode ocorrer em diversas ocasiões e nem sempre está relacionado a pessoas que possuem o distúrbio de ansiedade. Em geral, [...]
Autor: psicologa Renata Visani Gaspula - CRP 06/72421Formação: A psicóloga Renata Visani é formada em Psicologia há mais de 15 anos. Atualmente, cursa mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde na Universidade do Algarve em Portugal e é pós-graduada em Neuropsicologia, PNL (Programação Neurolinguistica) e atende também através da Psicanálise.