Espero que você esteja gostando do nosso site. Conheça os psicólogos que atendem em São Paulo presencialmente e também online por videochamada. Autor: Renata Visani Gaspula - Psicólogo CRP 06/72421
O bullying é uma prática que, embora frequentemente associada ao ambiente escolar, pode se manifestar também na vida adulta.
Quando ocorre na vida adulta, muitas vezes velado e menos visível, ocorre em diferentes contextos, como no ambiente de trabalho, nas relações sociais e até dentro de famílias.
Suas consequências podem ser devastadoras para a saúde mental das vítimas e interferir de maneira significativa no bem-estar psicológico, emocional e até físico.
Continue lendo para entender.
O que é o bullying na vida adulta?
O bullying na vida adulta, assim como ocorre na infância, envolve comportamentos repetitivos de intimidação, humilhação ou exclusão que têm como objetivo inferiorizar a vítima.
No entanto, ao contrário do bullying escolar, o bullying na vida adulta pode ser mais dissimulado, aparecendo de formas mais sutis ou até indiretas, o que dificulta sua identificação.
Bullying no ambiente de trabalho
Esse tipo de bullying é bastante comum e pode ocorrer entre colegas, superiores ou subordinados.
Envolve humilhações públicas, exclusão social, disseminação de fofocas, imposição de tarefas irrealistas, sobrecarga de trabalho ou discriminação com base em gênero, raça, orientação sexual, entre outros.
Bullying nas relações sociais
No ambiente social, o bullying pode ocorrer em grupos de amigos, em reuniões familiares ou até mesmo em eventos sociais.
Logo, pode se manifestar por meio de piadas ofensivas, rejeição, insinuações maldosas ou manipulação emocional para controlar ou isolar a vítima.
Bullying nas relações familiares
No contexto familiar, o bullying pode ser especialmente prejudicial, pois as vítimas frequentemente se sentem emocionalmente dependentes ou presas a essas relações.
Logo, pode incluir críticas constantes, abuso psicológico ou até negligência afetiva.
Como identificar o bullying na vida adulta?
Identificar o bullying na vida adulta pode ser mais difícil do que parece.
Muitas vezes, as atitudes agressivas são disfarçadas de “brincadeiras” ou “comentários inofensivos”, fazendo com que a vítima duvide de sua própria percepção.
No entanto, alguns sinais podem ajudar a reconhecer quando se está sendo vítima de bullying:
Sentimentos de inferioridade constante
Se uma pessoa sente-se frequentemente diminuída ou inferiorizada pelas palavras e ações de outra, isso pode ser um sinal de bullying.
Assim sendo, as vítimas de bullying frequentemente experimentam sentimentos de inadequação, insegurança e vergonha.
Exclusão social ou isolamento
O isolamento social é uma tática comum do bullying na vida adulta.
A vítima pode ser excluída de atividades sociais, reuniões ou eventos, ou mesmo ignorada de maneira sistemática por colegas ou familiares.
Humilhações e críticas constantes
Se você se vê sendo alvo de críticas frequentes e desproporcionais, especialmente em público ou em situações constrangedoras, isso pode ser uma forma de bullying.
Muitas vezes, essas críticas são feitas de maneira cruel e visam ferir a autoestima da vítima.
Manipulação emocional
O bullying emocional é comum em relações interpessoais na vida adulta.
A manipulação psicológica envolve fazer a vítima sentir-se culpada ou responsável por coisas que não são suas responsabilidades, ou até mesmo distorcer a realidade para fazer com que a pessoa duvide de si mesma.
Sentimentos de impotência ou medo
Quando a vítima se sente impotente, com medo constante de ser atacada ou criticada, é provável que esteja enfrentando bullying.
Logo, esse medo pode se manifestar como ansiedade social, estresse ou até depressão.
Impactos psicológicos do bullying na vida adulta
Os impactos do bullying na vida adulta podem ser profundos e duradouros.
As consequências psicológicas podem variar de pessoa para pessoa, mas algumas das mais comuns incluem:
Ansiedade e estresse
As vítimas de bullying frequentemente experimentam altos níveis de ansiedade, que podem se manifestar como preocupações excessivas, tensão muscular, insônia e dificuldades de concentração.
O estresse constante de ser atacado ou humilhado pode prejudicar significativamente a saúde mental.
Depressão
O bullying pode ser um fator desencadeante para a depressão, pois as vítimas podem sentir-se desesperançosas e sem valor.
A constante humilhação e a exclusão social podem levar a um profundo sentimento de tristeza, desespero e baixa autoestima.
Baixa autoestima
A autoestima das vítimas de bullying é frequentemente afetada de maneira severa.
A sensação de não ser capaz ou de ser inadequado pode perdurar muito tempo após o término da experiência de bullying.
A autocrítica severa e o medo do julgamento dos outros tornam-se aspectos centrais da vida emocional da vítima.
Transtornos de estresse pós-traumático (TEPT)
Em casos mais graves, o bullying pode levar ao desenvolvimento de transtornos de estresse pós-traumático, especialmente quando a pessoa sofre agressões físicas ou psicológicas intensas e prolongadas.
As vítimas podem reviver constantemente os momentos de humilhação e sentir-se paralisadas por lembranças traumáticas.
Problemas de relacionamento
O bullying pode afetar negativamente as relações interpessoais.
As vítimas podem se tornar mais desconfiadas, evitando novas amizades ou relacionamentos por medo de serem novamente alvo de abuso.
Isso pode levar ao isolamento social e à dificuldade em confiar nas pessoas.
Como superar os impactos psicológicos do bullying?
Superar os efeitos do bullying na vida adulta não é uma tarefa fácil, mas é possível com apoio e estratégias adequadas.
Aqui estão algumas maneiras de lidar com as consequências psicológicas do bullying:
Estabelecer limites saudáveis
Para quem ainda está em um ambiente onde o bullying ocorre, é importante aprender a estabelecer limites saudáveis.
Isso pode significar afastar-se de pessoas abusivas, aprender a dizer “não” quando necessário e proteger-se de situações que envolvem agressões emocionais.
Focar no autocuidado
O autocuidado é essencial para restaurar o equilíbrio emocional.
Práticas como meditação, exercícios físicos, alimentação saudável e descanso adequado podem ajudar a melhorar o bem-estar físico e mental.
Fortalecer a rede de apoio
O primeiro passo para superar o bullying é reconhecer o impacto emocional que ele causou.
Conversar com amigos próximos, familiares ou um terapeuta pode ajudar a processar os sentimentos e reduzir o estigma associado ao sofrimento causado por esse tipo de abuso.
Ter uma rede de apoio sólida, composta por amigos, familiares ou colegas, é fundamental para o processo de cura.
Essas pessoas oferecem um espaço seguro para compartilhar sentimentos, buscar conselhos e receber incentivo.
Terapia cognitivo-comportamental (TCC)
A terapia cognitivo-comportamental pode ser uma ferramenta eficaz no tratamento dos efeitos psicológicos do bullying.
A TCC ajuda a identificar padrões de pensamento negativos e a substituí-los por formas mais saudáveis de pensamento, além de auxiliar na construção da autoestima e no enfrentamento de situações de estresse.
Portanto, se você ainda não conta com um psicólogo para lidar com a situação de bullying na vida adulta, acesse a plataforma Psicólogos São Paulo e encontre o profissional mais adequado para você.
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Autor: psicologa Renata Visani Gaspula - CRP 06/72421Formação: A psicóloga Renata Visani é formada em Psicologia há mais de 15 anos. Atualmente, cursa mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde na Universidade do Algarve em Portugal e é pós-graduada em Neuropsicologia, PNL (Programação Neurolinguistica) e atende também através da Psicanálise.