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Sempre que queremos mudar algo na nossa vida, começamos tendo que vencer um grande inimigo: nosso próprio cérebro.
É ele o responsável por nos sentirmos mais confortáveis cultivando velhos hábitos do que mudando.
No entanto, mudar não é impossível! Somos, sim, capazes de criar novos hábitos que transformem nossa vida para melhor.
São vários exemplos: parar de fumar, comer mais saudável, praticar exercícios físicos, evitar brigas bobas. Todas essas mudanças exigem uma troca de hábitos para funcionarem.
Só que nosso cérebro trabalha de forma mecânica, a economizar esforço e energia, e fazer atividades que não estamos acostumados exige muito mais empenho.
Segundo os psicólogos, dentro da Teoria Cognitiva Comportamental, nós somos feitos de nossos comportamentos e hábitos, e estes formam as nossas crenças e valores pessoais.
Por isso, mudar um comportamento ou hábito é também mudar a própria personalidade!
Quando queremos fazer algo diferente, o nosso cérebro precisa aprender a nova atividade. Depois de alguma insistência, a nova ação também se torna automática e aí está formado o novo hábito. Mas como fazer isso?
Como criar novos hábitos?
Os psicólogos indicam que, para abandonar um velho mau hábito, é preciso criar uma nova rotina positiva. Para começar, é necessário identificar qual recompensa a pessoa está buscando através do mau hábito.
Por exemplo, alguém que fuma pode ter esse costume na intenção de aliviar a ansiedade. Descobrindo isso, é possível pensar em novas maneiras de se ter essa mesma recompensa.
O mecanismo básico da troca de hábitos é bem parecido, mesmo quando são costumes bem diferentes.
O essencial é se perguntar como o mau hábito foi adquirido, criar uma nova rotina, inserir um novo hábito no lugar daquele e, o mais importante, persistir até que isso se torne algo natural.
Frequência
Se você quer criar o hábito de fazer exercícios físicos, por exemplo, não adianta ter essa iniciativa apenas uma vez por semana e esperar que isso se torne um hábito.
É fundamental estabelecer uma frequência e repetir essa ação. Claro que, no começo, todas as saídas serão complicadas e irritantes. Mas, fazendo isso sempre, a naturalidade do novo hábito começa a aparecer.
Lidando com as falhas
É muito difícil quem decida fazer uma grande mudança e não tenha nem uma recaída.
Por exemplo, alguém que decide parar de brigar por ciúmes pode acabar voltando a ter essas discussões. Essas são as falhas e elas fazem parte do processo.
O que é importante é saber lidar com elas. Uma recaída não significa que todo o esforço feito até aquele momento não valeu nada.
Também não quer dizer que você não conseguirá criar o novo hábito. Depois da falha, é preciso seguir em frente e continuar a tentar inserir o novo hábito. Tenha paciência.
Gatilhos de sabotagem
Existem algumas situações em que ficamos mais vulneráveis a ceder para os velhos hábitos. Sabendo quais são esses momentos, que são gatilhos para as falhas, é possível evitar que eles aconteçam.
Por exemplo, para quem quer parar de beber, pode ser que sair para um bar seja uma situação complicada. Pelo menos por um tempo, evite esses momentos.
Conte com ajuda
Tenha na sua rotina pessoas que te ajudem com seu objetivo e te incentivem. Boas companhias influenciam e facilitam o processo de adquirir um novo hábito.
Seja honesto com essas pessoas, desabafe sobre as suas dificuldades e também divida as alegrias de estar chegando mais perto do seu objetivo.
Além de familiares e amigos, um psicólogo pode ser essencial nesse momento.
Principalmente para quem está tentando livrar-se de algo mais complexo, como um vício em bebidas, drogas ou jogos, ou de distúrbios alimentares, fazer terapia com psicólogo será extremamente útil para ele avaliar o andamento do processo, oferecer dicas e ajudar na criação do novo hábito, mais saudável.
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Autor: psicologa Andreia Crocco Santos - CRP 06/146707Formação: Pós-graduada em Psicanálise e os Desafios da Contemporaneidade. Pós-graduanda em Saúde Mental, Psicopatologia e atenção psicossocial. Atendimento Psicoterápico Clínico de casal e individual de adolescentes, adultos e idosos sob orientação psicanalítica e psicoterapia psicodinâmica