
Espero que você esteja gostando do nosso site. Conheça os psicólogos que atendem em São Paulo presencialmente e também online por videochamada. Autor: Andreia Crocco Santos - Psicólogo CRP 06/146707

A anorexia nervosa é um transtorno alimentar complexo que envolve fatores psicológicos, biológicos e sociais.
Apesar de ser um tema amplamente discutido, muitos mitos ainda cercam essa condição, dificultando o entendimento e o apoio adequado a quem sofre com ela.
Neste artigo, vamos desvendar os principais mitos e verdades sobre a anorexia, além de esclarecer informações essenciais para a conscientização.
O que é a anorexia nervosa?
A anorexia nervosa é um transtorno caracterizado pela restrição extrema da ingestão de alimentos, levando a uma perda de peso significativamente baixa em comparação com a idade, sexo e saúde física da pessoa.
A anorexia pode ter consequências graves para a saúde física e mental, incluindo desnutrição, falência de órgãos e, em casos extremos, a morte.
É fundamental compreender que a anorexia não é uma escolha, mas um transtorno que exige tratamento especializado.
Principais mitos sobre a anorexia nervosa
Mitos sobre a anorexia alimentam o estigma e reduzem o transtorno a uma mera questão de aparência ou vaidade.
Ao desconsiderar suas raízes emocionais e biológicas, essas crenças equivocadas dificultam o reconhecimento precoce e afastam a pessoa afetada de tratamentos que podem salvar vidas.
As principais mentiras contadas sobre o tem são:
Mito 1: Anorexia é apenas vaidade
Muitas pessoas acreditam que a anorexia é resultado de vaidade extrema, mas essa é uma ideia equivocada.
Embora preocupações com a aparência possam fazer parte do quadro, a anorexia envolve fatores emocionais como baixa autoestima, ansiedade, depressão e traumas.
A busca pela magreza muitas vezes é uma tentativa inconsciente de exercer controle sobre a vida e as emoções, não um simples desejo estético.
Mito 2: Só adolescentes têm anorexia
É verdade que a anorexia é mais comum em adolescentes, especialmente entre 14 e 18 anos, mas o transtorno pode afetar pessoas de todas as idades.
Crianças, adultos jovens, adultos mais velhos e até mesmo idosos podem desenvolver anorexia.
O início tardio, embora menos frequente, é igualmente sério e requer atenção.
Mito 3: Anorexia é um problema exclusivo de mulheres
Embora a maioria dos casos registrados de anorexia envolva mulheres, homens também podem desenvolver o transtorno.
Estima-se que cerca de 10% a 25% dos pacientes com anorexia são do sexo masculino.
Infelizmente, o diagnóstico em homens pode ser mais difícil devido ao estigma social e à falta de reconhecimento do problema.
Mito 4: Quem tem anorexia sempre está muito magro
Outro mito comum é acreditar que a anorexia só existe quando a pessoa está visivelmente muito magra.
Na realidade, a anorexia é diagnosticada com base em comportamentos alimentares e padrões de pensamento, não apenas no peso corporal.
Algumas pessoas podem manter um peso aparentemente normal enquanto lutam intensamente contra a doença.
Mito 5: Comer de novo resolve o problema
A recuperação da anorexia não é simplesmente uma questão de voltar a comer.
O transtorno envolve distúrbios emocionais e psicológicos profundos que precisam ser tratados.
A alimentação saudável é apenas uma parte da recuperação; é necessário também trabalhar as causas subjacentes, como a autoimagem negativa, traumas, estresse e ansiedade.
Verdades importantes sobre a anorexia nervosa
Compreender sua gravidade clínica e o impacto na saúde física e emocional é essencial para orientar intervenções que envolvem cuidado médico, apoio psicológico e reeducação nutricional.
Por isso, alguns fatos comprovados que você deve conhecer são:
Verdade 1: A anorexia é uma doença mental grave
A anorexia nervosa é reconhecida como uma doença mental grave que pode ter consequências fatais.
Segundo a Associação Americana de Psiquiatria, é o transtorno mental com a mais alta taxa de mortalidade.
Isso se deve tanto a complicações médicas quanto a suicídios relacionados ao sofrimento psicológico.
Verdade 2: Existem fatores genéticos envolvidos
Pesquisas mostram que fatores genéticos desempenham um papel importante no desenvolvimento da anorexia.
Pessoas com histórico familiar de transtornos alimentares, depressão ou ansiedade têm maior risco de desenvolver a doença.
No entanto, fatores ambientais e sociais também são fundamentais.
Verdade 3: A mídia influencia, mas não é a causa única
A pressão da mídia para alcançar padrões de beleza irreais pode contribuir para o desenvolvimento da anorexia, mas não é a única causa.
Fatores como traumas emocionais, perfeccionismo, pressão social, bullying e predisposição genética também influenciam o surgimento do transtorno.
Verdade 4: A recuperação é possível, mas exige tratamento especializado
A anorexia nervosa pode ser superada, mas a recuperação geralmente é longa e complexa.
Envolve um tratamento multidisciplinar, incluindo acompanhamento médico, psicológico e nutricional.
O apoio familiar e social também é essencial para o sucesso do tratamento.
Verdade 5: A prevenção é possível
Embora a anorexia não possa ser totalmente evitada, é possível reduzir o risco através da promoção de autoestima saudável e da autoaceitação, da educação sobre alimentação equilibrada e da conscientização sobre os perigos dos padrões de beleza inatingíveis.
Pais, educadores e profissionais de saúde têm um papel fundamental na prevenção.
Diagnóstico e tratamento
O enfrentamento da anorexia nervosa requer primeiro um diagnóstico preciso, seguido de um plano terapêutico integrado.
Esse processo normalmente conta com acompanhamento frequente para ajuste de intervenções médicas, nutricionais e psicológicas.
A combinação de avaliações sistemáticas e estratégias personalizadas aumenta as chances de recuperação e previne recaídas.
Diagnóstico
O diagnóstico da anorexia nervosa baseia-se em critérios clínicos definidos pelo DSM-5 ou CID-11, que incluem:
- Restrição persistente da ingestão energética levando a peso corporal significativamente baixo em relação à idade, sexo e estágio de desenvolvimento;
- Medo intenso de ganhar peso ou comportamentos que impeçam o ganho de peso;
- Perturbação na forma como a pessoa percebe o próprio corpo.

Tratamento multidisciplinar
A abordagem terapêutica envolve uma equipe coordenada por médicos, nutricionistas, psicólogos e psiquiatras, que atuam em diferentes frentes:
- Estabilização médica: em casos graves, internação hospitalar corrige desequilíbrios eletrolíticos e previne a síndrome da realimentação.
- Reeducação alimentar: nutricionistas criam planos de aumento gradual de calorias, monitoram o ganho de peso seguro e promovem relação equilibrada com a comida.
- Psicoterapia: especialmente com a Terapia cognitivo-comportamental, que modifica pensamentos distorcidos sobre corpo e alimentação;
- Apoio a longo prazo: ambulatórios especializados e grupos de suporte auxiliam na manutenção dos ganhos, desenvolvimento de habilidades de enfrentamento e prevenção de recaídas.
O objetivo não é apenas restaurar o peso, mas promover transformações duradouras na cognição.
Com informação, empatia e apoio adequado, é possível promover a recuperação e salvar vidas.
Se você ou alguém que conhece pode estar enfrentando esse transtorno alimentar, o ideal é buscar apoio psicológico o quanto antes para iniciar o tratamento.
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Autor: psicologa Andreia Crocco Santos - CRP 06/146707Formação: Pós-graduada em Psicanálise e os Desafios da Contemporaneidade. Pós-graduanda em Saúde Mental, Psicopatologia e atenção psicossocial. Atendimento Psicoterápico Clínico de casal e individual de adolescentes, adultos e idosos sob orientação psicanalítica e psicoterapia psicodinâmica










