Espero que você esteja gostando do nosso site. Conheça os psicólogos que atendem em São Paulo presencialmente e também online por videochamada. Autor: Renata Visani Gaspula - Psicólogo CRP 06/72421
O controle emocional tem alguma relação com a vida financeira?
A verdade é que todos os aspectos da nossa vida estão conectados com a maneira como nos sentimos.
Se não estamos bem conosco, dificilmente as áreas que compõem as nossas vidas estarão 100% saudáveis e funcionais.
Pode parecer que está tudo sob controle a princípio, mas, com o passar do tempo, começamos a perceber o reflexo da má saúde mental em nosso cotidiano, condutas, relacionamentos, decisões e jeito de pensar.
Aprender de que maneira o bem-estar emocional se relaciona com a vida financeira pode ajudá-lo gerenciar melhor as suas finanças, bem como a ter uma postura mais proativa quando o assunto é cuidar da saúde da mente.
O que o controle emocional tem a ver com a vida financeira?
A vida financeira e o controle emocional parecem não ter ligação à primeira vista, mas eles estão conectados.
As nossas vidas são compostas por vários pilares e, dependendo do momento em que nos encontramos, alguns se destacam mais do que outros. Alguns deles são:
- Relacionamento
- Família
- Saúde
- Vida profissional
- Vida acadêmica
- Espiritualidade
- Bem-estar emocional
- Vida financeira
Quando um ou mais desses pilares não estão em boas condições, sentimos a influência negativa desse desequilíbrio.
Pode ser na forma de irritabilidade, estresse, preocupação e/ou ansiedade.
Com a saúde mental e o controle emocional em más condições, ficamos mais sensíveis e a possibilidade de engajar em brigas com quem convivemos ou de tomar decisões equivocadas aumenta.
Já quando conseguimos manter um equilíbrio satisfatório entre todos os pilares, levamos uma vida mais alegre e tranquila.
Além disso, conseguimos evitar fatores que prejudicam a saúde mental com facilidade.
A vida financeira faz parte desses pilares e, ainda, influência grande parte dos demais.
Afinal, sem recursos financeiros não possuímos acesso a serviços de qualidade para suprir as nossas necessidades básicas, tampouco para investirmos na realização de nossos sonhos.
Como a falta de controle emocional afeta a vida financeira?
Quando a saúde mental não está em dia, você pode ter dificuldade para controlar as suas despesas.
Segundo o Money and Mental Health Policy Institute, quase 18% dos indivíduos com alguma condição de saúde mental têm problemas com o dinheiro.
Eles também são três vezes mais suscetíveis a se endividarem que os demais.
O desânimo e a apatia, por exemplo, são dois dos principais sintomas da depressão.
Sendo assim, pessoas depressivas podem simplesmente evitar pagar contas para não pensar em seus compromissos financeiros.
Em outros casos, elas podem gastar em demasia para sentirem aquela breve sensação de satisfação que surge mediante uma nova aquisição.
Já a ansiedade pode levar às pessoas a tomarem decisões precipitadas no momento de gastar.
Por exemplo, quem tem ansiedade em situações sociais, pode acabar gastando mais por nervosismo, ceder a pressão ou não querer incomodar os demais com a sua indecisão.
Outro exemplo é quando estamos demasiadamente estressados.
O estresse crônico costuma impactar a capacidade de pensar, resultando em decisões apressadas que podem trazer mais problemas.
Ele também afeta a nossa capacidade de trabalhar e de estudar, o que pode reduzir o acesso a recursos financeiros dependendo da situação.
Em síntese, a falta de controle emocional favorece o endividamento. E, quando as pessoas estão soterradas em dívidas, a tendência é que fiquem mais estressadas.
Como a vida financeira afeta o controle emocional?
O descontrole da vida financeira consequentemente afeta o controle emocional.
Algumas situações envolvendo dinheiro podem desencadear ansiedade, pânico, frustração, raiva e outras emoções intensas, principalmente quando o indivíduo não tem autoconfiança para gerenciar a sua vida financeira.
Uma demissão súbita que leva à redução ou o corte dos recursos financeiros gera muita preocupação.
Quando é preciso prover para uma família, a inquietação e o medo são ainda maiores.
Como manter o padrão de vida atual? Como continuar satisfazendo as necessidades dos entes queridos?
É por essa razão que crises econômicas são acompanhadas de uma queda drástica na saúde mental das pessoas.
Neste período de incerteza, distúrbios do sono e doenças psicossomáticas se tornam ocorrências frequentes.
Além disso, problemas financeiros podem afetar a qualidade dos relacionamentos.
Por exemplo, quando um dos cônjuges é demitido e tem dificuldade para encontrar outro emprego, o parceiro pode começar a fazer cobranças.
Brigas podem se tornar mais frequentes, corroborando para a deterioração da saúde mental do indivíduo já infeliz.
Ele pode sentir que se preocupar com dinheiro é tudo o que ele faz ou que não é competente o suficiente para cuidar da sua família.
A predominância de pensamentos e sentimentos negativos colabora para o desenvolvimento da depressão, ansiedade, pânico e outras condições de saúde mental.
Como cuidar da saúde mental e ter uma boa vida financeira?
Para ter tanto uma vida financeira estável quanto saúde mental, você precisa desenvolver uma mentalidade de integração.
Todas as áreas da sua vida estão conectadas até certo ponto, então faz sentido cuidar para que elas estejam sadias, não é mesmo?
Como uma influencia a outra, você precisa trabalhar em mais de uma esfera para promover e preservar o bem-estar emocional.
1. Aprenda a gerenciar o seu dinheiro
Independentemente se os seus problemas financeiros são a causa do descontrole emocional ou vice-versa, um dos primeiros passos para desenvolver uma relação saudável com o dinheiro é aprender a gerenciá-lo.
Muitas pessoas possuem dificuldade para determinar quais despesas são mais importantes, por isso, acabam gastando o dinheiro que não têm.
Em vez de priorizarem as suas necessidades básicas, gastam com lazer ou adquirem produtos caros em momentos de impulsividade.
Para aprender a gerenciar bem o seu dinheiro, você pode fazer um curso rápido de educação financeira e aplicar os conhecimentos adquiridos diariamente.
Não basta apenas saber, na teoria, o que pode dar certo. É preciso colocar em prática para começar a ver resultados.
2. Faça terapia
Se há muito tempo você está estressado, ansioso, triste ou preocupado, considere fazer terapia.
Você pode estar sofrendo com os sintomas de uma condição de saúde mental não diagnosticada ou do colapso emocional.
Considere marcar uma consulta com um psicólogo, principalmente se o seu estado emocional faz com que você tome decisões que agravam o seu sofrimento.
A terapia ajuda as pessoas com as mais diversas questões: depressão, ansiedade, problemas financeiros, problemas conjugais, dúvidas sobre a carreira, conflitos internos, entre outros.
Conversar sobre as suas aflições com um psicólogo pode parecer intimador a princípio, mas você logo vai perceber que falar sobre assuntos difíceis fica mais fácil a cada encontro.
3. Desenvolva bons hábitos
Desenvolver bons hábitos é um dos passos mais importantes para cuidar da saúde mental.
São eles que dão forma ao nosso cotidiano e ditam quais emoções serão predominantes em nossos dias.
Hábitos negativos provocam humores, emoções e pensamentos negativos.
Se você não consegue encontrar razões para ser feliz na sua vida, dificilmente tem vontade de cuidar de si mesmo, trabalhar, socializar e gerenciar os seus gastos com sabedoria, não é mesmo?
Hábitos bons funcionam da maneira contrária: eles incentivam o otimismo, gratidão, determinação e força de vontade.
Todos os dias, você tem disposição para lidar com as situações que vão ao seu encontro, independentemente se são positivas ou não.
Além disso, tem ânimo para trabalhar ativamente para conquistar a sua felicidade.
4. Faça pequenas metas
Se você está com problemas financeiros, faça pequenas metas enquanto trilha o caminho para solucioná-los.
Por exemplo, se desafie a gastar somente com certos produtos ou serviços durante uma semana inteira, evitando compras supérfluas.
Estabelecer um orçamento para cada semana ou para o mês também pode ajudá-lo a ter uma visão ampla de quanto dinheiro você realmente tem disponível.
Outra ideia é definir uma meta para não usar o cartão de crédito por um dia, depois três dias e ir aumentando o prazo até você conseguir sanar as suas dívidas.
5. Saiba que tudo passa
Os problemas podem parecer maiores do que são quando estamos mergulhados neles, mas tudo na vida são fases.
O mais importante não é evitar situações negativas.
É saber passar por elas de maneira resiliente.
Mesmo que você não saiba como solucionar um problema, como o acúmulo de dívidas, por exemplo, você ainda tem a possibilidade de buscar conhecimento, recursos e ajuda emocional para aprender a fazer isso.
Então, não se apegue às adversidades como se elas fossem tudo que você viverá a partir de agora.
Procure encontrar as possíveis soluções para sair dos momentos difíceis, mesmo que você precise testar várias estratégias e tentar diversas vezes até chegar a um momento mais favorável.
Psicólogos para Saúde Mental
Conheça os psicólogos que atendem casos de Saúde Mental no formato de terapia online por videochamanda e também consultas presenciais em São Paulo:
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Ana Lambert
Consultas presenciais
Consultas por vídeoElaine Medeiros de Santana é psicóloga com sete anos de experiência, especializada em Terapia Cognitiva Comportamental pela Puc-RS. Com formação em Análise do Comportamento Aplicada e Terapia do Esquema, e certificada em Saúde Mental e Inteligência Emocional pela PUC.
Valor R$ 150
Posso ajudar comRelacionamentosConflitos FamiliaresTranstornos Depressivos e de HumorMedosDesenvolvimento Pessoalpróximo horário:
16/out. às 15:00hs -
Karla Ulian
Consultas presenciais
Consultas por vídeoA psicóloga Karla Ulian é graduada em Psicologia /Bacharel, pela Universidade de Ribeirão Preto-SP em 2001. E pós-graduada em psicologia hospitalar (Latus Senso) pelo Instituto Técnico de Psicologia Aplicada de São Paulo/ Pieron em 2005.
Valor R$ 200
Posso ajudar comTranstorno de Estresse Pós Traumático (TEPT)RelacionamentosConflitos FamiliaresTranstorno de Pânico ou Síndrome do PânicoTranstorno de Ansiedade Generalizada (TAG)próximo horário:
17/out. às 10:00hs
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Autor: psicologa Renata Visani Gaspula - CRP 06/72421Formação: A psicóloga Renata Visani é formada em Psicologia há mais de 15 anos. Atualmente, cursa mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde na Universidade do Algarve em Portugal e é pós-graduada em Neuropsicologia, PNL (Programação Neurolinguistica) e atende também através da Psicanálise.