Espero que você esteja gostando do nosso site. Conheça os psicólogos que atendem em São Paulo presencialmente e também online por videochamada. Autor: Andreia Crocco Santos - Psicólogo CRP 06/146707
Se você tem filhos, então muito provavelmente já se questionou sobre os limites na disponibilização de celulares, tablets, computadores e até a televisão para eles, não é mesmo? Afinal, não é novidade para ninguém que o uso excessivo de telas na infância é prejudicial.
Acontece que, muitas vezes, para conseguir realizar algumas atividades em casa, pais e mães acabam cedendo e liberando as telas às crianças, sem imaginar, no entanto, os riscos que essa prática pode trazer.
Nesse sentido, resolvemos listar os prejuízos do uso excessivo de telas na infância e trazer algumas alternativas para limitá-lo que podem funcionar na sua casa. Boa leitura!
Qual é o tempo de tela recomendado para as crianças?
Antes de falarmos sobre os riscos do uso excessivo de telas na infância, é preciso entender o que seria esse excesso, não é mesmo? Isso porque o conceito pode muitas vezes ser vago e ficar subentendido.
Assim, segundo recomendações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP):
- Menores de 2 anos não devem ter qualquer tipo de contato com as telas.
- Crianças de 2 a 5 anos de idade podem usar as telas por até uma hora por dia.
- Crianças de 6 a 10 de idade podem usar as telas de uma a duas horas por dia.
Portanto, esses são os limites do uso de telas na infância. A partir disso, fica mais fácil compreender que o uso excessivo é aquele que ultrapassa essas recomendações, certo?
Quais são os riscos do uso excessivo de telas na infância?
Ainda que seja tentador liberar as telas para as crianças – inclusive, muitas vezes essa pode parecer a única opção, você verá que os riscos dessa prática não compensam.
Prejudica o desenvolvimento do cérebro
A fase até os 5 anos é crucial para o desenvolvimento do cérebro de todo indivíduo. Isso porque, até essa idade, o cérebro se desenvolve rapidamente, com a grande proliferação de neurônios e conexões entre eles.
Quando uma criança muito pequena é exposta às telas, ela desacelera esse desenvolvimento e prejudica, portanto, a aquisição de habilidades motoras e cognitivas.
Isso acontece pois, diferentemente das brincadeiras, que trabalham diversos aspectos na criança e a interação, o consumo de telas é apenas uma distração passiva.
Assim, a criança poderá sofrer com atraso na fala, distúrbio de aprendizado, dificuldades na comunicação e interação social, dificuldades na coordenação motora, etc.
Desregula o sono
Outro prejuízo do uso excessivo de telas na infância é a desregulação do sono, e isso acontece por dois principais motivos.
O primeiro é que, uma criança que possui acesso a uma tela, possivelmente tentará lutar contra o sono para assistir a desenhos ou jogar games, por exemplo.
Além disso, a luz que as telas emitem prejudica a percepção do cérebro na hora de distinguir o dia e a noite. Inclusive, isso acontece com os próprios adultos. Com isso, dificilmente o sono virá na hora em que deve vir, o que prejudica a qualidade desse.
Aumenta o sedentarismo e a obesidade
Pensando especialmente nas crianças mais velhas, o risco do sedentarismo e da obesidade infantil aumenta com o uso excessivo de telas.
Isso acontece, pois, as crianças que passam mais tempo diante da televisão, do celular e do tablet, deixam de praticar atividades físicas, o que contribui para o ganho de peso.
Convém destacar que, junto à obesidade, pode haver também outros desequilíbrios no organismo, como a diabetes e a hipertensão precoce.
Desenvolve problemas emocionais
Não é apenas nos adultos que o uso excessivo de telas desencadeia questões emocionais, em crianças também!
Sim, essa exposição pode desencadear a ansiedade e a depressão, além de outros transtornos tão graves quanto esses.
Afinal, como limitar o uso de telas?
Diante de tantos prejuízos, prova-se que é cada vez mais necessário que os pais, mães e cuidadores intervenham e limitem o uso de telas na infância. Afinal, os riscos são realmente graves e acentuados.
Como sabemos que não é uma questão tão simples de se resolver, principalmente se na sua casa já é um hábito o consumo de tela pelos seus filhos, listamos algumas dicas que podem te ajudar no processo. Veja só!
Dê o exemplo
A limitação do uso de telas passa pela sua conduta dentro de casa! Sim, é necessário que você, enquanto adulto, seja exemplar e um espelho para os seus filhos.
Isso significa que é necessário evitar os eletrônicos quando estiver perto das crianças. Por isso, procure passar mais tempo com a família sem usar o celular e dar a atenção necessária aos filhos nos momentos em que estiverem juntos.
Lembre-se que as ações valem mais do que as palavras!
Estabeleça regras de uso
Se o seu filho já se enquadrar em uma das faixas etárias em que é liberado o uso das telas, então é necessário estabelecer regras e limites para o uso.
Nesse sentido, você pode:
- Definir os dias específicos para uso das telas;
- Proibir o uso das telas no mínimo duas horas antes de dormir;
- Proibir o uso das telas durante as refeições;
- Entre outras.
Definir e cumprir com essas regras é essencial. Por isso, procure não abrir exceção e, caso a criança se demonstre resistente a segui-las, converse abertamente sobre as consequências que o uso de dispositivos pode ocasionar na vida delas.
Esteja sempre por perto durante o uso das telas
Além de definir as regras, é muito importante que você esteja perto do seu filho enquanto ele consome as telas, ou seja, que você monitore esse uso.
Essa mediação é muito importante para evitar outras consequências do uso de celulares, como cyberbullying, abuso online, consumo de conteúdos inapropriados, etc.
Portanto, nunca deixe a criança ir para dentro do quarto sozinha com o dispositivo móvel, por exemplo. Além disso, de tempos em tempos, verifique as mensagens e os aplicativos instalados no celular, tablet ou computador.
Esse monitoramento é crucial para resguardar o seu filho de situações perigosas.
Estimule as atividades e brincadeiras sem telas
E aqui vai mais uma dica extremamente necessária: você precisa estimular atividades e brincadeiras sem o uso das telas. Essa é uma forma de propor outras opções para entreter e desenvolver a criança para além do simples uso do celular.
Dessa forma, pense em atividades lúdicas que possam estimular a atenção e a concentração. Bons exemplos são os jogos de memória, jogos de tabuleiro, quebra-cabeças, leitura de livros, música, pintura, etc.
Nesse processo, também vale pensar em atividades que conectem a criança com a natureza, incluindo aquelas de relaxamento e meditação.
No início pode parecer desafiador e a criança pode até se recusar, mas é preciso ter paciência e persistir até que ela reconheça que aquela atividade pode ser tão ou mais prazerosa do que simplesmente assistir a desenhos ou jogar no celular.
Portanto, é muito importante que você, adulto, se empenhe nesse processo para conseguir êxito e afastar os riscos do uso excessivo de telas na vida do seu filho.
Psicólogos para Psicologia Infantil
Conheça os psicólogos que atendem casos de Psicologia Infantil no formato de terapia online por videochamanda e também consultas presenciais em São Paulo:
-
Karoline Isokaite
Consultas presenciais
Consultas por vídeoA psicóloga Karoline Isokaite é formada em psicologia a 14 anos, pós graduada em Neuropsicologia e atualmente cursa pós graduação em Terapia Cognitivo Comportamental. Seu atendimento é com base na Terapia Cognitivo Comportamental.
Valor R$ 200
Posso ajudar comPsicologia InfantilTranstorno de Pânico ou Síndrome do PânicoTranstornos Depressivos e de HumorTranstorno de Ansiedade Generalizada (TAG)Medospróximo horário:
17/out. às 19:00hs -
Renata S. Toducz
Consultas presenciais
Consultas por vídeoRenata Toducz é uma psicóloga com formação na área, especialista em Análise do Comportamento Aplicada (ABA) e pós-graduada em Neuropsicologia (avaliação e reabilitação neuropsicológica).
Valor R$ 190
Posso ajudar comPsicologia InfantilProblemas de AprendizagemTDA e TDAHSaúde MentalAnsiedadepróximo horário:
16/out. às 10:00hs
Quem leu esse artigo também se interessou por:
- Como lidar com os filhos no processo de divórcioCrianças em variados níveis de desenvolvimento têm uma compreensão diferente do divórcio. Os pais, portanto, precisam discutir o assunto sob medida.
- Terapia infantil: 7 benefícios para a vida do seu filho(a)!Psicóloga explica como os pais devem ficar atentos com os filhos e quando considerarem iniciar terapia infantil.
- Terapia infantil: como funciona e qual a importância?A terapia infantil é um tipo de atendimento psicoterapêutico voltado exclusivamente para as crianças. Saiba tudo sobre o seu funcionamento.
Outros artigos com Tags semelhantes:
Terapia infantil: como funciona e qual a importância?
Pessoas de todas as idades podem fazer psicoterapia. As crianças, assim como indivíduos de outras faixas etárias, possuem necessidades emocionais e dificuldades as quais não conseguem superar sem ajuda, [...]Terapia infantil: 7 benefícios para a vida do seu filho(a)!
A infância é uma fase marcada por descobertas e vivências únicas, que podem impactar positiva ou negativamente a vida do indivíduo, inclusive em sua fase adulta. É nesse contexto [...]Sentimento de pertencimento: como desenvolver isso em crianças
O sentimento de pertencimento é a sensação de conexão e inclusão que uma pessoa experimenta em relação a um grupo, comunidade ou ambiente específico. Isso é algo que precisa [...]
Autor: psicologa Andreia Crocco Santos - CRP 06/146707Formação: Pós-graduada em Psicanálise e os Desafios da Contemporaneidade. Pós-graduanda em Saúde Mental, Psicopatologia e atenção psicossocial. Atendimento Psicoterápico Clínico de casal e individual de adolescentes, adultos e idosos sob orientação psicanalítica e psicoterapia psicodinâmica