Espero que você esteja gostando do nosso site. Conheça os psicólogos que atendem em São Paulo presencialmente e também online por videochamada. Autor: Renata Visani Gaspula - Psicólogo CRP 06/72421
A alimentação e saúde mental possuem um aspecto essencial do bem-estar geral, e, embora fatores genéticos e ambientais desempenhem um papel importante, a relação entre ambas afeta diretamente o indivíduo.
Leia mais para entender!
Alimentação e saúde mental: Como hábitos alimentares influenciam o humor
Compreender como o que comemos pode impactar nossas emoções e nossa saúde mental é um passo importante para a adoção de hábitos mais saudáveis, promovendo um corpo e mente mais equilibrados.
No geral, a influência é vista em:
Nutrientes essenciais para o bem-estar
Vitaminas do complexo B, magnésio, ômega-3 e aminoácidos como o triptofano são fundamentais para a produção de neurotransmissores como serotonina e dopamina.
Logo, esses neurotransmissores estão diretamente ligados à regulação do humor, ajudando a reduzir sintomas de ansiedade e depressão.
Impacto do consumo de açúcar e ultraprocessados na alimentação e saúde mental
Alimentos ricos em açúcar e ultraprocessados podem causar variações bruscas nos níveis de glicose no sangue, resultando em oscilações de humor, irritabilidade, fadiga e burnout.
Assim sendo, o excesso desses alimentos também está associado a inflamações que podem afetar o funcionamento do cérebro.
A importância da microbiota intestinal
O intestino é conhecido como o “segundo cérebro” porque influencia diretamente a produção de serotonina.
Logo, uma microbiota saudável, mantida por uma alimentação rica em fibras, probióticos e prebióticos, contribui para um equilíbrio emocional melhor e menor predisposição a problemas como ansiedade e estresse.
Efeito da hidratação no humor
A desidratação pode causar fadiga, dificuldades de concentração e irritabilidade.
Portanto, manter uma ingestão adequada de água ao longo do dia favorece o funcionamento cerebral e ajuda na regulação emocional.
Influência do jejum e da regularidade alimentar
Ficar longos períodos sem comer pode levar a quedas no açúcar do sangue, causando irritação e cansaço.
Logo, uma alimentação equilibrada ao longo do dia, com refeições regulares e nutritivas, ajuda a manter a estabilidade emocional.
Distúrbios mentais que estão associados à alimentação
Apesar da alimentação não ser diretamente uma causa, uma má nutrição ou hábitos extremamente restritivous ou específicos podem influenciar na piora de certos quadros mentais, como é o caso de:
Alimentação e saúde mental: Depressão
A alimentação desequilibrada, com alto consumo de alimentos ricos em açúcares e gorduras saturadas, está relacionada ao aumento do risco de depressão.
Deficiências de nutrientes essenciais, como por exemplo, ácidos graxos ômega-3, vitaminas do complexo B e magnésio, também podem contribuir para o desenvolvimento ou agravamento desse distúrbio.
Assim sendo, dietas inflamatórias podem alterar a química do cérebro e afetar a produção de neurotransmissores, como a serotonina, que regula o humor.
Alimentação e saúde mental: Ansiedade
Dietas com alto índice glicêmico, que causam variações rápidas nos níveis de glicose no sangue, podem desencadear ou intensificar sintomas de ansiedade.
Além disso, a falta de nutrientes como o magnésio e as vitaminas do complexo B, que desempenham papel crucial no funcionamento do sistema nervoso, pode tornar o corpo mais suscetível ao estresse e à ansiedade.
Transtornos alimentares (Anorexia, Bulimia e Compulsão Alimentar)
Os transtornos alimentares estão diretamente ligados à percepção negativa de corpo e à busca por controle emocional por meio da alimentação.
A anorexia e bulimia nervosa envolvem padrões alimentares extremamente restritivos ou episódios de purgação, muitas vezes relacionados a questões emocionais e psicológicas.
Já a compulsão alimentar está associada à ingestão excessiva de alimentos, muitas vezes como forma de lidar com estresse ou emoções intensas, resultando em uma relação disfuncional com a comida.
Distúrbios do sono (Insônia e distúrbios do ritmo circadiano)
A alimentação também desempenha um papel significativo na qualidade do sono.
O consumo excessivo de cafeína e alimentos ricos em açúcar, principalmente no período da tarde e noite, pode prejudicar o sono.
A falta de alimentos que favorecem a produção de melatonina, como cerejas e alimentos ricos em triptofano (ex.: nozes, peixes e ovos), também pode afetar a qualidade do sono e contribuir para distúrbios como a insônia.
Distúrbios de comportamento alimentar em crianças e adolescentes
Alimentação inadequada na infância pode afetar o comportamento emocional e cognitivo.
Deficiências nutricionais, como por exemplo, a falta de ferro e vitamina B12, têm sido associadas a dificuldades de aprendizado, impulsividade e até depressão infantil.
Além disso, o consumo excessivo de alimentos processados e a baixa ingestão de alimentos saudáveis podem aumentar o risco de transtornos comportamentais.
Como adotar hábitos alimentares mais saudáveis?
Esses distúrbios mentais podem ser desencadeados ou agravados por uma alimentação desequilibrada, o que destaca a importância de adotar hábitos alimentares saudáveis para o bem-estar mental e físico.
1. Planeje suas refeições
A organização das refeições durante a semana pode ajudar a evitar escolhas impulsivas e não saudáveis.
Planejar o cardápio com antecedência e incluir alimentos frescos e nutritivos garante uma alimentação equilibrada.
Assim sendo, preparar as refeições com antecedência, como almoços e jantares, pode economizar tempo e facilitar a inclusão de opções saudáveis no dia a dia.
2. Reduza o consumo de alimentos processados
Evitar alimentos ultraprocessados, como fast food, snacks industrializados e produtos com alto teor de açúcar e sódio, é essencial para melhorar a qualidade da alimentação.
Opte por alimentos frescos, como frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras.
Esses alimentos são mais ricos em nutrientes e têm um impacto positivo na saúde geral.
3. Aumente a ingestão de alimentos naturais
Inclua mais alimentos naturais e minimamente processados em sua dieta, como legumes, frutas, grãos integrais, legumes e nozes.
Estes alimentos são fontes ricas de fibras, vitaminas e minerais que promovem a saúde digestiva, equilibram o humor e auxiliam na prevenção de doenças crônicas.
4. Beba mais água
A hidratação é crucial para o bom funcionamento do corpo e da mente. Troque bebidas açucaradas por água ou chás naturais.
Logo, a ingestão adequada de líquidos ajuda na digestão, no transporte de nutrientes e na regulação da temperatura corporal, além de prevenir a fadiga e a irritabilidade.
5. Faça refeições balanceadas
Cada refeição deve ser composta por uma boa combinação de proteínas, carboidratos complexos, gorduras saudáveis e fibras.
Incluir fontes de proteína magra (como frango, peixe ou leguminosas), carboidratos integrais (como arroz integral, batata doce e quinoa), gorduras saudáveis (como azeite de oliva e abacate) e vegetais contribui para uma alimentação mais equilibrada e satisfatória.
6. Evite pular refeições
Pular refeições pode levar ao aumento da fome, resultando em escolhas alimentares menos saudáveis e em excessos.
Assim sendo, manter uma rotina de refeições regulares ajuda a controlar o apetite e a manter os níveis de energia estáveis ao longo do dia.
7. Pratique o controle das porções
Preste atenção ao tamanho das porções e evite comer em grandes quantidades, mesmo que os alimentos sejam saudáveis.
Comer de forma consciente, saboreando os alimentos e respeitando os sinais de saciedade do corpo, pode ajudar a manter um peso saudável e prevenir excessos.
8. Limite o consumo de cafeína e álcool
O consumo excessivo de cafeína e álcool pode afetar a qualidade do sono, aumentar a ansiedade e prejudicar a saúde mental.
Reduzir a ingestão dessas substâncias, especialmente à noite, favorece o equilíbrio emocional e a saúde física.
9. Introduza alimentos anti-inflamatórios
Alimentos como peixes ricos em ômega-3 (salmão, sardinha), frutas vermelhas, azeite de oliva, cúrcuma e gengibre ajudam a combater a inflamação no corpo e no cérebro, o que pode beneficiar o humor e a saúde mental.
Além disso, esses alimentos têm propriedades antioxidantes que ajudam a prevenir doenças.
10. Não se prive totalmente
Adotar hábitos saudáveis não significa cortar completamente alimentos que você gosta.
O equilíbrio é essencial, e permitir-se indulgências ocasionais pode ajudar a manter a motivação sem recorrer ao “perfeccionismo alimentar”. O importante é garantir que a maior parte da dieta seja composta por alimentos saudáveis, sem culpa quando consumir algo fora do plano.
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Autor: psicologa Renata Visani Gaspula - CRP 06/72421Formação: A psicóloga Renata Visani é formada em Psicologia há mais de 15 anos. Atualmente, cursa mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde na Universidade do Algarve em Portugal e é pós-graduada em Neuropsicologia, PNL (Programação Neurolinguistica) e atende também através da Psicanálise.