Espero que você esteja gostando do nosso site. Conheça os psicólogos que atendem em São Paulo presencialmente e também online por videochamada. Autor: Renata Visani Gaspula - Psicólogo CRP 06/72421
A dependência química afeta o cérebro é conhecida por ser uma condição caracterizada pelo uso compulsivo e descontrolado de uma substância psicoativa.
Desse modo, o consumo excessivo acaba trazendo danos à estrutura cerebral, podendo deixar sequelas ao longo do tempo.
Continue lendo para descobrir de que maneira isso pode te afetar!
A dependência química afeta o cérebro: o que é?
O uso fora de controle de substâncias químicas é a principal característica da dependência. Isso significa que, por exemplo, o indivíduo não é mais capaz de controlar suas vontades e sempre está buscando a manutenção do próprio vício. Portanto, essa é considerada uma condição médica crônica.
Essas substâncias podem incluir álcool, drogas ilícitas, medicamentos prescritos, entre outras.
As principais características são:
- necessidade irresistível de consumir a substância regularmente;
- dificuldade em controlar ou interromper o uso da substância, mesmo quando a pessoa reconhece os problemas que ela causa;
- desejo de aumentar a quantidade da substância consumida para alcançar os mesmos efeitos;
- presença de sintomas físicos e/ou psicológicos quando a substância não é consumida;
- priorização da substância na vida da pessoa, muitas vezes à custa de outras atividades importantes, como trabalho, relacionamentos e responsabilidades familiares;
- uso contínuo da substância, mesmo quando a pessoa está ciente dos problemas físicos, psicológicos ou sociais que ela causa.
Em geral, a dependência ocorre quando mais de uma dessas características começa a se fazer extremamente presente na vida da pessoa.
Fatores que levam à dependência química
Essa é uma condição multifatorial, o que significa que várias influências podem contribuir para o desenvolvimento dessa condição. Portanto, aqui estão alguns fatores que podem aumentar o risco de uma pessoa ter dependência química:
Genética
A predisposição genética desempenha um papel importante na vulnerabilidade à dependência química. Se há histórico de dependência na família, há um risco aumentado de desenvolver a mesma condição.
Fatores biológicos
Algumas pessoas podem ter uma vulnerabilidade biológica para a dependência de substâncias devido a diferenças na resposta cerebral às drogas. Fatores como por exemplo, sensibilidade aos efeitos e predisposição a mudanças na química cerebral podem influenciar a propensão a essa condição.
Ambiente
O ambiente em que uma pessoa vive desempenha um papel crucial. Portanto, a exposição precoce a substâncias, traumas, instabilidade familiar, abuso, negligência e falta de suporte social podem aumentar o risco de desenvolver dependência química.
História de trauma
Experiências traumáticas, como por exemplo, abuso físico, sexual ou emocional, além de processos de luto dolorosos, podem aumentar a probabilidade de uma pessoa recorrer a substâncias como uma forma de lidar com o estresse emocional.
Problemas de saúde mental
A presença de transtornos psiquiátricos, como por exemplo, depressão, ansiedade, transtorno bipolar, entre outros, pode aumentar o risco, pois algumas pessoas acabam usando substâncias para auto-medicar sintomas psiquiátricos não tratados.
Pressões sociais ou situacionais
Influências sociais, como por exemplo, pressões dos colegas, aceitação social e normas culturais em relação ao uso de substâncias, podem desempenhar um papel significativo. Inclusive, pode ser um perigo para pessoas introvertidas que buscam uma maneira de se soltar.
Por outro lado, situações estressantes, assim como pressão no trabalho ou familiar, podem levar a pessoa a buscar refúgio no vício.
Idade de início
O início do uso de substâncias em uma idade precoce está associado a um maior risco de desenvolver dependência química. Portanto, o cérebro em desenvolvimento pode ser mais suscetível aos efeitos.
Como a dependência química afeta o cérebro
A dependência química afeta o cérebro de várias maneiras, levando a mudanças significativas na estrutura e na função cerebral. Ela ocorre quando ocorre, por exemplo, o uso repetido de álcool, drogas ilícitas ou medicamentos prescritos, altera o funcionamento do cérebro a ponto de criar uma necessidade compulsiva do consumo.
Aqui estão algumas das maneiras pelas quais a dependência química afeta o cérebro:
Liberação de dopamina
Muitas drogas, como por exemplo, incluindo álcool, cocaína, opioides e anfetaminas, estimulam a liberação de dopamina no cérebro. A dopamina é um neurotransmissor associado ao prazer e à recompensa. O aumento da dopamina cria uma sensação de euforia, incentivando o uso contínuo da substância.
Tolerância
Com o uso repetido, o cérebro se adapta à presença da substância, tornando-se menos sensível aos seus efeitos. Portanto, isso leva a um aumento da quantidade necessária para obter o mesmo efeito desejado, o que é chamado de tolerância.
Dependência física
Em muitos casos, o uso prolongado de substâncias pode levar à dependência física, onde o corpo se acostuma e, portanto, requer sua presença para funcionar normalmente.
A retirada da substância nesse ponto pode resultar em sintomas físicos e emocionais desagradáveis.
Mudanças na estrutura cerebral
A dependência química pode causar alterações na estrutura do cérebro, portanto, afeta áreas relacionadas ao julgamento, tomada de decisão, controle de impulsos e memória. Essas mudanças podem ser duradouras e contribuir para a manutenção do problema.
Perda de controle
Ela prejudica a capacidade de uma pessoa controlar seu uso da substância, levando a um ciclo de consumo compulsivo, mesmo quando há consequências negativas óbvias.
Desejo incontrolável
A pessoa dependente experimenta desejos intensos e incontroláveis pela substância, que podem ser desencadeados por estímulos ambientais, lembranças ou situações associadas ao uso do psicoativo.
Prejuízos cognitivos
O uso prolongado de substâncias pode levar a prejuízos cognitivos, afetando a capacidade de pensar, raciocinar e tomar decisões de maneira clara e eficaz. A longo prazo, isso também afeta a produtividade.
Outras consequências da dependência química
A dependência química é uma condição complexa que pode afetar aspectos físicos, mentais, emocionais e sociais da vida de uma pessoa. Pode ter consequências graves para a saúde, incluindo:
Problemas de saúde física
O uso contínuo de psicoativos pode levar a uma variedade de problemas de saúde, incluindo danos ao fígado, coração, pulmões, sistema nervoso e outros órgãos. Além disso, a exposição a substâncias tóxicas pode aumentar o risco de infecções e doenças.
Problemas de saúde mental
A dependência química frequentemente coexiste com transtornos mentais, como depressão, ansiedade e transtornos de personalidade. O uso de substâncias pode agravar esses problemas ou ser uma forma de auto-medicação.
Risco de overdose
Dependendo da substância utilizada, o uso excessivo pode levar a uma overdose, que pode ser fatal. O risco de overdose é especialmente alto em casos de abuso de opioides, benzodiazepínicos e outras.
Relacionamentos afetados
A dependência química pode causar tensões nos relacionamentos familiares e sociais. A pessoa pode se distanciar de amigos e familiares, e os relacionamentos próximos podem ser prejudicados pela quebra de confiança, mentiras e comportamento imprevisível.
Problemas legais
O uso de substâncias ilícitas pode levar a problemas legais, incluindo prisões, multas e outras penalidades. Além disso, comportamentos associados à dependência, como dirigir sob a influência, podem resultar em consequências legais graves.
Danos à autoestima
A dependência química muitas vezes leva a sentimentos de culpa, vergonha e baixa autoestima. A pessoa pode se sentir impotente para superar a dependência, o que agrava ainda mais esses sentimentos.
Tratamento para dependência química
É importante destacar que a dependência química é uma condição médica complexa e crônica que requer tratamento adequado.
Não tomar nenhuma atitude em relação a esse problema pode fazer com que a pessoa dependente experimente cada vez mais o acúmulo das consequências mencionadas acima, além de prejudicar na sua vida social.
O tratamento da dependência química geralmente envolve uma abordagem multidisciplinar, incluindo terapia comportamental, suporte psicossocial, tratamento medicamentoso (em alguns casos) e, em alguns casos, participação em grupos de apoio. O apoio da família e amigos também desempenha um papel importante no processo de recuperação.
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Psicólogos para Dependência Química
Conheça os psicólogos que atendem casos de Dependência Química no formato de terapia online por videochamanda e também consultas presenciais em São Paulo:
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Geovane Lopes
Consultas presenciais
Consultas por vídeoGeovane Lopes é Psicólogo, com mais de 15 anos de experiência clínica, é especialista em casos de ansiedade, possui Especialização em Psicoterapia Psicodinâmica dos Transtornos da Personalidade pela UNIFESP – Universidade Federal São Paulo.
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Posso ajudar comFamíliaTranstornos Depressivos e de HumorTranstorno de Ansiedade Generalizada (TAG)MedosMorte e Lutopróximo horário:
13/dez. às 09:00hs -
Luciano Calado
Consultas presenciais
Consultas por vídeoO psicólogo Luciano Calado é formado em psicologia formado pela Universidade de Guarulhos – UNG e também é Psicanalista. Realizou seu percurso de Formação fundamental em Psicanálise na Escola de Psicanálise Corpo Freudiano, núcleo São Paulo.
Valor R$ 160
Posso ajudar comEstresse pós-traumáticoRelacionamentosConflitos FamiliaresMorte e LutoDepressãopróximo horário:
13/dez. às 16:00hs
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Autor: psicologa Renata Visani Gaspula - CRP 06/72421Formação: A psicóloga Renata Visani é formada em Psicologia há mais de 15 anos. Atualmente, cursa mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde na Universidade do Algarve em Portugal e é pós-graduada em Neuropsicologia, PNL (Programação Neurolinguistica) e atende também através da Psicanálise.