Quando procurar um psicólogo?

Você sabe quando está na hora de procurar um psicólogo? Esse profissional é capacitado para ajudar as pessoas com uma diversidade de questões.

Entretanto, muitos acreditam que ele somente atende quem é “louco”, “preguiçoso” ou “fresco”.

Essa crença afasta quem realmente precisa de atendimento psicológico da terapia por medo de ser julgado.

A terapia é um recurso que hoje é bastante procurado não apenas para tratar depressão, ansiedade, pânico e outras condições de saúde mental, como também para elevar a qualidade de vida e conhecer a si mesmo. Dessa maneira, as pessoas conseguem levar vidas mais leves e agradáveis!

Se você tem interesse em fazer terapia, mas não sabe o momento adequado para procurar um psicólogo, este post é para você.

Sinais de que você precisa de um psicólogo

A terapia pode ser procurada em qualquer momento da vida. Não há restrição de idade nem de credo ou, com os avanços tecnológicos, de localização.

Você pode conversar com um psicólogo tanto presencialmente quanto à distância, da sua própria casa. Basta você decidir que está na hora de buscar ajuda profissional para gerar mudanças positivas em sua vida e pronto! Já está apto a fazer terapia.

Como muitas pessoas não sabem identificar muito bem quando essa hora chega, separamos sete sinais de que está na hora de procurar um psicólogo.

1.     Você não consegue espantar a tristeza

A tristeza é uma emoção comum, sentida por todas as pessoas. Não é preciso temê-la ou evitá-la, como às vezes acontece. Entretanto, a tristeza sem motivo aparente pode sugerir a instalação da depressão.

A tristeza sempre é acompanhada de uma razão específica, como um acontecimento negativo, uma decepção ou uma frustração.

Ela permanece por alguns instantes, dias ou semanas, mas sempre desaparece quando digerimos a totalidade do ocorrido. Quando o humor triste é uma consequência da depressão, ele permanece.

Assim, qualquer coisa pode intensificar essa emoção, como um comentário de alguém ou um imprevisto.

Se você não consegue espantar a tristeza nem entender o porquê de você estar tão triste com a vida, pode estar com depressão.

Quando não tratada, essa condição pode facilmente chegar a um nível debilitante. Então, procure um psicólogo se a tristeza se tornou a sua companheira constante.

2.     Você está com problemas em seu relacionamento

Os relacionamentos amorosos estão suscetíveis a conflitos, divergências de ideais e brigas, assim como outros tipos de vínculos.

O problema é quando as discussões se tornam frequentes, ameaçando superar a quantidade de momentos agradáveis ao lado do cônjuge.

Brigas frequentes, falta de confiança, excesso de ciúmes, mania de controle e infidelidade são sinais de que o relacionamento não vai bem.

Se você está em um relacionamento e não consegue resolver os problemas com o seu parceiro no diálogo, significa que você precisa refletir sobre a qualidade dessa relação.

Do mesmo modo, se você não se sente à vontade ou em segurança ao lado do seu parceiro, precisa parar e refletir sobre a situação.

Por exemplo, se o cônjuge perde a paciência com facilidade, eleva a voz e destrói objetos em momentos de fúria, ele pode não ser bom para você.

Existe um tipo de psicoterapia chamada terapia de casal própria para tratar de problemas conjugais. Indivíduos também podem buscar a terapia individual se acreditam que o cônjuge não tem interesse em fazer terapia.

3.     Você não consegue se relacionar bem com a sua família

Os laços familiares são quase sempre complexos. Muitas pessoas crescem em ambientes opressivos e não possuem boas relações com seus pais e outros familiares.

Por conta dos laços consanguíneos, acreditam que não podem se distanciar da família ou tomar atitudes para minimizar a toxicidade dessas relações.

À medida que crescemos, também estamos suscetíveis a desenvolver vários traumas de infância.

Como as crianças não possuem capacidade emocional para compreender as nuances das situações sociais, podem internalizar crenças errôneas a partir de acontecimentos negativos com os familiares.

Se esses traumas não são tratados, podem acabar com a paz do indivíduo na vida adulta.

Você se identificou com algum desses casos? Se sim, você pode procurar um psicólogo para descobrir a melhor maneira de se relacionar com a sua família e, ainda, superar traumas psicológicos.

4.     Você tem crises de ansiedade frequentes

A ansiedade parece consumir os seus dias? Ela pode se manifestar de maneiras distintas na vida das pessoas, como na forma de pensamentos catastróficos sobre o futuro, inquietação diante de situações estressantes ou que são consideradas desafiadoras, nervosismo durante interações sociais e até crises de ansiedade.

A pessoa ansiosa precisa aprender a controlar esse sentimento quando ele surge para conseguir ter boas experiências de vida, formar novos relacionamentos, ter um bom rendimento profissional e assim por diante. A ansiedade tem capacidade de prejudicar essas e outras áreas da vida quando não se aprende a administrá-la.

Então, se você sofre muito com a ansiedade, pode procurar um psicólogo para ajudá-lo a entender como lidar melhor com ela.

A terapia neste caso também é benéfica para combater medos irracionais que fortalecem a ansiedade, como o medo de sofrer humilhações públicas ou de ser rejeitado.

5.     Você não consegue resolver um impasse na sua carreira

A vida profissional também pode ser discutida com o psicólogo. Muitos pacientes levam os seus dilemas de trabalho ao consultório do profissional para debater como superá-los.

Afinal, muitas questões ligadas à carreira despertam dúvidas e medo.

Profissionais se preocupam se fizeram as escolhas certas, se devem tentar algo diferente, se estão agradando com a sua performance profissional, se a vida é somente trabalhar na empresa X…

E todas essas preocupações podem ser trabalhadas na terapia para que o profissional encontre o melhor caminho para a sua carreira.

Você pode estar com um impasse profissional que parece ser impossível de resolver, como dúvidas sobre mudar de carreira, conflitos com colegas de trabalho e até assédio moral ou sexual no ambiente corporativo.

Procure um psicólogo para debater qual é a melhor saída para você.

6.     Você quer se autoconhecer

O autoconhecimento é uma habilidade adquirida naturalmente na terapia. À medida que as pessoas trabalham outras questões, como baixa autoestima, problemas familiares ou depressão, elas descobrem coisas sobre si mesmas.

Por exemplo, descobrem como reagem perante o estresse, como respondem às cobranças de família e como se sentem em relação às outras pessoas.

Quando uma pessoa inicia a terapia com o objetivo principal de se autoconhecer, a aquisição de conhecimento tende a ser mais rápida.

Temas como autoaceitação, controle emocional, autorresponsabilidade, amor-próprio e qualidade dos hábitos costumam ser frequentemente abordados tanto pelo psicólogo quanto pelo paciente.

Se você possui ânsia por se autoconhecer para melhorar a maneira como você navega pela vida, toma decisões ou simplesmente aproveita cada dia, procure um psicólogo!

7.     Você tem uma questão pessoal que lhe incomoda

Algumas pessoas possuem receios, frustrações e medos que consideram peculiares.

Eles normalmente resultam de dúvidas acerca da sexualidade, de fobias “estranhas”, de vícios em substâncias ou de hábitos originados de condições psíquicas não diagnosticadas.

Por essa razão, elas não compartilham as suas preocupações com ninguém e sofrem em silêncio.

Se você possui uma questão pessoal da qual se envergonha ou acredita que merece ser discutida com um profissional por não ser “normal” ou “adequada”, não hesite em procurar um psicólogo.

Por onde começar a procurar psicólogo?

Após decidir que está na hora conversar com um psicólogo, você precisa dar início à sua busca de fato, não é mesmo?

Mas, por onde começar? Há alguns fatores que você pode considerar no momento de selecionar o profissional mais apropriado para cuidar da sua saúde mental, como, por exemplo:

• Graduação em psicologia;
• Especializações nas áreas de interesse do paciente;
• Experiência profissional;
• Valor das consultas;
• Abordagem psicológica;
• Localização do consultório;
• Modalidade do atendimento (presencial ou online); e
• Disponibilidade de agenda (tanto sua quanto do profissional).

É possível conversar com o psicólogo antes de agendar uma consulta para discutir essas questões e tirar dúvidas gerais sobre terapia, ou esperar pela primeira sessão para conversar sobre isso cara a cara.

O fator mais importante é, sem dúvidas, saber se o psicólogo selecionado tem capacidade de ajudá-lo com o seu problema.

Quando os incômodos são pontuais, como problemas profissionais ou de relacionamento, a duração da terapia costuma ser rápida e grande parte dos psicólogos são capacitados a atendê-lo.

Já no caso de condições específicas, como Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), a melhor opção é buscar um profissional com experiência e especializações voltadas para essas áreas.

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